Os melhores lugares e serviços na Rodovia Anhanguera
Rodovia Anhanguera ( SP-330 )
Inaugurada em 1940
Norte-Sul (Interior-Capital)
Sul-Norte (Capital-Interior)
Início: Lapa, São Paulo (Km 10)
Término: Divisa estadual com MG (Km 453)

Tudo sobre a Rodovia Anhanguera - SP-330


Placa Rodovia Anhanguera


Sobre a Rodovia Anhanguera - SP-330

A Rodovia Anhanguera, ou anteriormente denominada Via Anhanguera (SP-330), é uma rodovia brasileira do estado de São Paulo, considerada uma das mais bem conservadas rodovias do país, classificando-se na segunda posição do ranking elaborado através de pesquisa rodoviária de 2013, realizada pela Confederação Nacional do Transporte. Faz parte do sistema BR-050, que liga Brasília a Santos.

A Rodovia Anhanguera liga São Paulo com a região norte do estado e suas principais cidades industriais e a uma das mais produtivas áreas agrícolas.É uma das mais importantes rodovias do Brasil e uma das mais movimentadas, com o trecho de maior tráfego entre São Paulo e Campinas, o primeiro a ser construído. É duplicada, contendo trechos com faixas adicionais e pistas marginais. Têm um tráfego pesado, especialmente de caminhões. É considerada, juntamente com a Rodovia dos Bandeirantes e Rodovia Washington Luís, o maior corredor financeiro do país, pois interliga algumas das regiões metropolitanas do estado como São Paulo e Campinas, assim como o Aglomerado Urbano de Jundiaí, a Região Administrativa Central e a Região de Ribeirão Preto.

Inicia-se no km 10 na Rua Monte Pascal, ainda no bairro da Lapa, na capital paulista e vai até o km 453, em Igarapava, junto à ponte sobre o Rio Grande, divisa natural com o estado de Minas Gerais. É denominada - SP-330 (São Paulo) - Campinas - Ribeirão Preto - Divisa Minas Gerais (Igarapava), nesse trecho de estrada.

Originalmente, com 80 km de extensão, entre São Paulo e Campinas, a SP-330 hoje soma 442 km, até Igarapava, sendo a terceira maior rodovia do estado. Pista dupla, tráfego intenso, de São Paulo a Limeira, com acesso à Rodovia Washington Luís para Rio Claro, São Carlos, Araraquara, São José do Rio Preto e outras.

As concessionárias executam serviços de obras e melhoramentos em vias marginais, faixas adicionais, passarelas, sinalizações, recapeamentos, iluminação, etc.

Possui oito postos de pedágios, nove da Polícia Rodoviária, passando por trechos de muita beleza. Além de serviços nas vias de circulação, foi investido em controle e segurança instalando telefones de emergência por toda a rodovia, cabos de fibra ótica para comunicação, estações de controle de tráfego e câmeras de monitoramento. Há equipes disponíveis para prestar socorro mecânico incluindo guinchos e serviços de primeiros socorros com ambulâncias.

Entre as principais obras realizadas destaca-se a criação de vias marginais na Região Metropolitana de Campinas e nas regiões de Jundiaí (pela AutoBan) e Ribeirão Preto (pela Autovias e Vianorte).

Bairros de SP que cortam a Rodovia

Lapa.

Cidades que cortam a Rodovia

São Paulo, Osasco, Cajamar, Jundiaí, Louveira, Vinhedo, Valinhos, Campinas, Sumaré, Nova Odessa, Americana, Limeira, Cordeirópolis, Araras, Leme, Santa Cruz da Conceição, Pirassununga, Porto Ferreira, Santa Rita do Passa Quatro, São Simão, Cravinhos, Ribeirão Preto, Jardinópolis, Sales, Oliveira, Orlândia, São Joaquim da Barra, Guará, Ituverava, Buritizal, Aramina e Igarapava.

 Quem foi Anhanguera?

Antônio Anhanguera

O nome da rodovia, Anhanguera, homenageia os famosos bandeirantes dos séculos 17 e 18 Bartolomeu Bueno da Silva, pai e filho, que compartilhavam tanto o nome "Bartolomeu Bueno da Silva" quanto o apelido "Anhanguera": este último, termo tupi que significa "diabo velho" (anhanga, diabo + ûera, velho).

Bartolomeu Bueno da Silva (pai), o primeiro Anhanguera (termo tupi que significa "diabo velho", nascido e morto em data desconhecida) foi um explorador sertanista brasileiro.

Anhanguera faz parte dos primeiros bandeirantes que, movidos pelas dificuldades econômicas, pelo tino sertanista e pelo espírito de aventura, partiram de São Paulo para desbravar o interior do Brasil. A localização geográfica de São Paulo, que se assentava num centro de circulação fluvial e terrestre, favoreceu a partida de bandeiras para o interior do Brasil. Descobriu que os indígenas estavam cheios de ouro e não sabiam do valor daquele metal tão precioso. Não apenas escravizou os índios, como também levou o ouro deles embora, através de um truque: pegando uma pequena vasilha, encheu-a de cachaça, colocou fogo e ameaçou colocar fogo no rio. Os índios ficaram com medo e anunciaram o local do ouro. Recebeu, assim, o título de Anhanguera, segundo a lenda. Outros autores, no entanto, sugerem que o termo "Anhanguera" é proveniente da tribo dos Inhanguera, índios de Tocantins que teriam sido escravizados por Bartolomeu Bueno.

Bartolomeu Bueno da Silva (filho), conhecido como segundo Anhanguera (Santana de Parnaíba, 1672 - 1740) foi um explorador e sertanista bandeirante. Com 12 anos, passou a acompanhar o pai nas expedições ao território goiano, mas, com a descoberta de ouro em Minas Gerais, estabeleceu-se em Sabará e, mais tarde, em São João do Pará e Pitangui, onde foi nomeado assistente do distrito.

Voltou a Santana de Parnaíba para organizar uma bandeira para retornar a Goiás. Partiu de São Paulo em 1722 e, durante quase três anos, explorou os sertões goianos em busca da lendária serra dos Martírios. Finalmente, encontrou ouro no rio Vermelho.

 

Mapa da Rodovia Anhanguera

Mapa da Rodovia Anhanguera

Fotos da Rodovia Anhanguera

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